Sentado no sexto lugar da quinta fila do lado esquerdo (quem conta virado para a saida), Felizberto Antonielo, recebeu o certificado por volta do meio da cerimónia- a entrega foi feita por ordem alfabética. Durante uns longos 15 minutinhos aplaudiu( quase até á exaustão) os colegas, falou com os que se encontravam ao seu lado, tirou duas ranhocas do nariz e, salvo erro, largou 3 bufinhas para no final se dirigir, com um sorriso nos lábios e as calças no rego do cú, ao palco onde era esperado com grande entusiasmo.
Mas de onde terá vindo tamanho à vontade, até mesmo enquanto respondia aos jornalistas presentes na sua conferência de imprensa no final da cerimónia? Do percusrso académico e, quem sabe por questões genéticas. Expliquemos: Felizberto Antonielo era um inveterado boémio das noites académicas tendo, graças aos seus dotes de bebedor, alcançado um estatuto de relevo e responsabilidade dentro da ancestral AAC e é filho de Américo Celestino Dias Costa Araújo de Oliveira e Andrade, camionista TIR, cantador pimba nas horas vagas, presidente do clube de fãs do Micael Carreira e frequentador assiduo da casa de meninas da madame Pipi. Desde há uns dias é também médico- e gostaria de seguir Proctologia. Daí ter assumido uma postura que gostaria de manter no futuro "Naturalmente, farei unicamente o minimo no serviço publico, evitarei ser apanhado com as calças na mão e enviarei o maior número possível de doentes para o meu consultório privado" deixando uma ideia quanto ás transformações que o sistema de saúde tem vindo a sofrer "Estamos apreensivos quanto ao futuro, o futuro a Deus pertence e eu não faço a mais pequena ideia do que ele anda a planear" palavras sábias de quem consegue dizer o alfabeto em arrotos.
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